domingo, 18 de outubro de 2009

Componente do azeite que previne AVCs



Uma descoberta interessante, publicada na "Molecular Nutrition & Food Research" desperta grandes possibilidades, no que se refere a criação de azeites capazes de combater doenças. Utilizando técnicas de extração que aumentam a quantidade de todos os antioxidantes presentes no azeite, torna-se possível suplementar determinados azeites e até mesmo utilizar os extratos na produção de medicamentos.
Isto porque, nem todos os azeites tem a mesma quantidade dos vários antioxidantes existentes,uma vez que são extraidos de mais de 100 variedades de azeitona.
Quanto maior for a concentração do antioxidante identificado maior o efeito do azeite no combate à aterosclerose e outras doenças.
As doenças cardíacas estão relacionadas com os radicais livres que atuam sobre o colesterol ruim, o que causa a aterosclerose, endurecimento das artérias e doenças coronárias. Por transportaram oxigênio, os glóbulos vermelhos do sangue estão sujeitos "ao stress oxidativo" que, além daquelas doenças, causa o normal envelhecimento celular.
Os pesquisadores estudaram quatro antioxidantes presentes no azeite e que protegem os glóbulos vermelhos e identificaram o 3,4-DHPEA-EDA que oferece maior proteção contra a morte daquelas células.
Os azeites virgens têm maior quantidade de antioxidantes que os azeites normais. O ideal são os azeites extra virgens que perdem menos antioxidantes durante a refinação.
"Por lei o azeite chamado normal é uma mistura de azeite virgem com azeite refinado. Como podemos imaginar, o azeite virgem usado nesta mistura também não é o de melhor qualidade. A diferença entre extra-virgem e virgem é que, normalmente, o primeiro é extraído de azeitona acabada de colher e a frio. Como tal pode conter maior quantidade de antioxidantes, embora dependa do método de extração usado, e uma acidez menor. No azeite virgem e com o passar do tempo após a colheita, a azeitona vai sofrendo modificações enzimáticas e perdendo antioxidantes e assim o azeite obtido desta azeitona, que está à espera há mais algum tempo, vai ter acidez superior e menor quantidade de antioxidantes, segundo  Fátima Paiva-Martins- coordenadora dos estudos e professora do Departamento de Química da FCUP.
Caberá aos produtores agrícolas um papel primordial na produção de azeites que protejam a saúde dos consumidores.
Fonte:http://www.cienciapt.net/pt/index.php?option=com_content&task=view&id=99506&Itemid=349

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